Avançar para o conteúdo principal

Vale da Ameixoeira - Desfrute dos corredores verdes de Lisboa - Parte II

Já mostrámos o Vale da Montanha. Agora é a vez de contar a história (muito rapidamente e com fotografias) do Vale da Ameixoeira, onde se pode observar a que já era a única ribeira de Lisboa a céu aberto (as restantes estão entubadas, sabia?). A requalificação desta linha de água vem agora numa boa altura, em que Lisboa concorre para Capital Verde Europeia 2017 (e vamos ganhar). 

Objectivo da OperaçãoIntervir ao nível do espaço público de forma a atenuar barreiras físicas e sociais com os seguintes objectivos:Criar áreas publicas de qualidade, ao nível paisagístico e ambiental;incentivar a população a usufruir de espaços que à partida induzem a propagação de comportamentos desviantes e marginais (deposição de lixo, usos ilegais e desenvolvimento de actividades marginais)

Antes da proposta existia 




 
  Quase no final
" É impressionante o caudal que se gera numa chuvada forte de meia hora.
A reabiltação que estamos a promover, nas zonas de maior erosão, junto ao descarregadores pluviais, à custa da construção de um sistema de paliçadas de madeira, reforçada pelo ancoramento de pedra e preenchidas com terra está a comportar-se muito bem.
A utilização destes sistemas e a construção de diversos açudes ao longo do seu curso, diminuindo a velocidade da água, logo a sua energia, contribuem decididamente para "segurar" a ribeira e evitar erosões descontroladas.
A Ver vamos :)
É uma técnica que nos permite evitar a utilização dos gabiões, ao longo do curso das ribeiras, o que levou à sua crescente artificialização, transformando-as em valas ou em canais. São poucas as ribeiras que ainda resistem com um carácter torrencial em perímetro urbano.

Espero que esta experiência tenha sucesso e seja considerada como um exemplo a seguir."
João Castro 16 de Maio de 2016

Em Maio de 2017...


em atualização


Comentários

Mensagens populares deste blogue

LIFE ÁGUEDA | Qualidade Ecológica, Continuidade Fluvial e Sustentabilidade Económica

LIFE ÁGUEDA | Qualidade Ecológica, Continuidade Fluvial e Sustentabilidade Económica são objetivos de investimentos de 3,3 milhões de euros no rio Águeda Universidade de Évora lidera mais um Projeto financiado pelo Programa LIFE Foi recentemente aprovado e contratualizado com a Comissão Europeia o projeto LIFE ÁGUEDA - Ações de conservação e gestão para peixes migradores na bacia hidrográfica do Vouga (LIFE16 ENV/PT/000411), que tem como objetivo principal a mitigação de obstáculos que estejam a limitar o habitat disponível para os peixes migradores no rio Águeda e melhoria da sua qualidade. Estas intervenções, a par com outras na área da gestão ripícola e da pesca, irão sobretudo beneficiar peixes migradores como o sável e a lampreia-marinha, que apresentam elevado valor socioeconómico e conservacionista. Com um orçamento de cerca 3,3 milhões de euros e arranque formal no próximo dia 1 de Agosto, o projeto é financiado a 60% pelo Programa para o Ambiente e a Ação Cl...

Esclarecimento da C.M. Cascais sobre os terrenos da Quinta da Carreira, que já motivaram uma petição pública.

Na conferência Serviços dos Ecossistemas nas Cidades - A biodiversidade e a adaptação climática ao serviço da qualidade de vida  tivemos oportunidade de pedir esclarecimentos diretamente à Divisão de Ambiente da Câmara Municipal de Cascais, sobre o assunto relacionado com a  petição pública "Contra obras “clandestinas” - Em defesa dos terrenos da Quinta da Carreira – Pela defesa dos valores ecológicos! " A petição tem dado que falar e já publicámos 2 vezes sobre este tema, que por ventura devido ao calor das autárquicas, já envolveu a detenção de um vereador da CDU da C.M. de Cascais. pergunta a João Dinis, geógrafo urbanista C.M. Cascais - 1h30m50s  resposta - 1h41m20s

Vale da Montanha - Desfrute dos corredores verdes de Lisboa - Parte I

Nos corredores verdes podemos desligar do ritmo frenético da cidade. A melhor forma de explicar a importância da implementação desta estrutura é mostrar exemplos do antes e depois das intervenções. Esta estrutura verde engloba as áreas naturais e naturalizadas (ex: parques e jardins) e os seus elementos de ligação. São espaços que visam a melhoria da qualidade de vida e do ambiente num ecossistema urbanizado, maioritariamente asfaltado e edificado (quando não encontramos autênticos aterros).  O Vale da Montanha inserido no corredor verde oriental, começou a ser recuperado em 2015 e na altura poucas  informações  existiam sobre o projeto. Realizada dia 8 e 9 de maio, a conferência  “ Serviços dos Ecossistemas nas Cidades: A biodiversidade e a adaptação climática ao serviço da qualidade de vida ”   foi uma boa forma de conhecer os novos espaços verdes de Lisboa. Vale da Montanha -  "O Parque Urbano do Vale de Chelas, nas Freguesias de Marvila e Areeiro...